"Os comerciantes parabenizaram nossa ação", afirma comandante do Bope

Coronel Thúlio se defende das acusação de truculência, levadas para a OAB pelos camelôs que realizaram manifestação no Centro de Maceió

06/08/2012 14:48

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Thayanne Magalhães

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O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), coronel Thúlio Roberto, se defende das acusações de truculência feitas pelos camelôs que realizaram uma manifestação no Centro de Maceió, na manhã desta segunda-feira (6), e acabaram indo até a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), denunciar a ação policial, que despistou os manifestantes e, segundo ele, deixou os comerciantes aliviados.

“O Copom foi acionado por populares que informaram que o Centro da cidade estava bloqueado pelos camelôs. A tentativa de abrir um canal de comunicação não deu certo, e os manifestantes também não quiseram se reunir com representantes da SMCCU [Superintendência Municipal do Controle do Convívio Urbano], afirmando que o órgão não resolveria o problema deles”, afirmou o coronel, se referindo ao deslocamento dos camelôs para outra área do Comércio. “Eles estão irredutíveis, não querem mudar de lugar”, continuou.

De acordo com o comandante, o Bope acabou sendo acionado porque a situação parecia que não se resolveria com a Polícia Militar. “O Gerenciamento de Crise não tinha mais o que fazer e acionaram o Bope. O comandante do CPC [Comando de Policiamento da Capital] autorizou e fomos até a manifestação, confirmamos a falta de um canal de comunicação e desobstruímos a via. Foram usados instrumentos necessários para que fosse dada a ordem”.

O coronel Thúlio afirma ainda que os comerciantes parabenizaram o Bope pela ação. “Eles estavam reféns dos manifestantes, que os obrigaram a fechar as portas dos estabelecimentos e ficar impossibilitados de sair”.

Dois manifestantes acabaram sendo presos por dano ao patrimônio público e foram levados para a Central de Polícia, no bairro do Prado. “Um deles jogou uma pedra contra uma viatura da PM. Eles foram autuados em flagrante pelo crime”.

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