Maioria das mulheres tem dificuldade para atingir o orgasmo

Sexóloga afirma que as mulheres devem conversar com os parceiros e falar como ela prefere que seja feito o sexo

31/07/2012 14:12

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Thayanne Magalhães

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Um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta terça-feira (31), é o Dia do Orgasmo e, será que as pessoas que hoje em dia têm facilidade de falar sobre o assunto, também sentem facilidade em senti-lo? De acordo com a sexóloga Zoelma Lima, a maioria das mulheres ainda tem dificuldade para atingir o orgasmo e muitas sequer sentiram algum.

“É o que chamamos de anorgasmia, a ausência do orgasmo. Isso acontece muitas vezes pela falta de desejo da mulher, porque nós somos intensas, funcionamos com todos os sentidos e não somos apenas ‘visuais’, como os homens”, explica.

Segundo Zoelma, 80% das mulheres não têm orgasmo com penetração, precisam de estimulação clitoriana e apenas 20% chegam ao clímax por meio da penetração.

“Estamos aptas para chegar facilmente ao orgasmo na ovulação, quando o estrogênio nos deixa mais ousadas, com as bochechas rosadas e com vontade de sexo”, disse a sexóloga, deixando a dica.

Quanto aos parceiros, eles podem identificar os sinais da mulher sem que ela precise falar como ela prefere e como é mais prazeroso na hora do sexo. “Mas a mulher moderna fala como gosta, conversa com o parceiro, diz o que quer, com que intensidade quer o toque, ela pede o seu orgasmo. Não somos mais submissas e nem reprimidas”, opina Zoelma.

Para a sexóloga, a mulher precisa se colocar sempre em primeiro lugar. “A mulher assumiu muitos papeis, ela é cobrada por ela própria e pelos outros. Ela é mãe, mulher, dona de casa, amante, profissional, e quando chega em casa a prioridade é cuidar dos filhos e em seguida o trabalho, quando ela deveria pensar nela, se colocar em primeiro lugar. Quando ela está bem consigo, tudo flui”.

E o que é o orgasmo? “É uma maravilhosa e incomparável sensação de bem estar físico e emocional, mistura de êxtase com a mais pura magia. Biologicamente ele é um estado de aumento das consciências, incorpora animação, sensação de debilidade, com uma série de contrações musculares, elevação da pressão sanguínea e uma pressa constante. O aumento da lubrificação, respiração ofegante e um coração que parece que não vai parar de acelerar nunca. Proporciona suprema sensibilidade hormonal”, concluiu.
 

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