Gastrite: especialista explica o que é e como prevenir

26/07/2012 15:39

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Assessoria

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O estresse causado pelo cotidiano, a desatenção higiênica e a ingestão exagerada de alimentos ácidos podem ser, isoladamente ou atuando em conjunto, uma enorme pedra no sapato para o ser humano. Principais causas da Gastrite, doença inteiramente ligada à correria da vida urbana moderna, esses hábitos devem ser policiados em tempo integral.

A sensação de forte queima no estômago é um sintoma desagradável que, no entanto, pode ser um alerta do órgão. É comum se queixar de uma dor, geralmente no sistema digestivo, e classifica-la como gastrite. Este é um erro cometido por grande parte da população, uma vez que esta infamação atinge a mucosa que reveste as paredes internas do estômago e aparece em caráter agudo ou crônico, determinado à dependência dos sintomas e causas.

Quando o indivíduo se alimenta com produtos contaminados por germes, toma quantidades não recomendadas de medicamentos ou apresenta desgaste físico, a manifestação é caracterizada como aguda. Este tipo tem uma abordagem mais simplificada, aparece subitamente e evolui rápido, podendo ser detectado pelos vômitos de odor forte e cor avermelhada – causados pela evacuação de sangue. A Gastrite crônica, por sua vez, é desenvolvida por meio da bactéria Helicobacter pylori, que se adequa facilmente a ambientes ácidos como o estômago. A H.pylori destrói a barreira protetora que reveste a mucosa do epitélio estomacal, permitindo que o ácido gástrico agrida a própria mucosa gástrica, o que decorre em sua inflamação.

Em ambos os casos a doença pode ser diagnosticada por meio de endoscopia ou biópsia – quando precisa retirar fragmentos da mucosa estomacal para análise minuciosa ao microscópio.

Uma vez detectada a Gastrite, é exigido um acompanhamento nutricional. É o que aconselha Dra. Larissa Albuquerque, nutricionista do Hapvida Saúde. “O paciente com inflamação gástrica precisa procurar imediatamente um profissional de nutrição para refazer sua dieta, torná-la específica”. Segundo a médica, esta necessidade acontece porque cada organismo é único. “O alimento que é benéfico a um, pode ser indiferente para outro”, conta.

Medicamentos nem sempre apresentam resultados satisfatórios, mas é uma solução válida para o tratamento. A nutricionista recomenda que o tempo das refeições seja respeitado, que a ingestão de produtos ácidos como leite, frutas cítricas e pimenta diminua, tal como o daqueles com cafeína, a exemplo do café e de refrigerantes. Evite o álcool e a nicotina e procure um médico sempre que sentir azia ou má digestão.

Primeira Edição © 2011