O Primeira Edição com exclusividade apresentou o Projeto de zooterapia com animais de pequeno porte para crianças, mas para mostrar que o projeto não escolhe idade e faz bem a qualquer grupo, o Portal participou de uma sessão de zooterapia da cadela labradora Priscila e companhia com idosas carentes do Abrigo Luiza de Marillac, localizado no bairro do Bebedouro.

“Aqui a zooterapia é feita de maneira bem diferente do que aconteceu com as crianças, que era mais um trabalho de interação, memorização, aqui já uma coisa mais específica. Aqui tem pacientes com alzheimer, problemas físicos, motor”, explicou a zooterapeuta Alessandra Almeida. “Aqui trabalhamos mais o toque. Pessoas que tiveram animais antigamente relembram esse momento da vida”, resumiu a zooterapeuta.

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Visivelmente encantadas com os animais, as senhoras do abrigo Luiza de Marillac beijam abraçam e conversavam com os animais, emocionando não somente os profissionais que realizam o projeto de zooterapia, quando a equipe de reportagem do Primeira Edição.

“Quando não são carentes financeiramente, são carentes de atenção, de amor, de carinho. Por que na vida conturbada que se vive hoje, você ter um idoso em casa sem dar assistência é melhor que ela esteja aqui”, explicou o presidente do abrigo Luiza de Marillac, Manoel Leopoldinho. De acordo com Manoel, dar essa atenção e esse carinho é uma dos motivos de se receber de braços abertos projetos como o da zooterapeuta Alessandra Almeida e sua equipe. Para ele, além de proporcionar às senhoras o carinho e atenção por parte dos animais, esse projeto também proporciona que as idosas possam compartilhar um pouco do seu amor e carinho, já que não é muito comum a visita de familiares.

Para a professora de educação física, Sileda Martins, os benefícios da zooterapia com pessoas de terceira idade não se reflete apenas no psicológico, mas também no desenvolvimento motor do idoso.

“Com o pessoal da terceira idade, como eles já estão em processo bem lento do seu desenvolvimento motor, a gente vai pegando os animais para estimular o movimento como se fosse o reinício”, explicou a Sileda que faz parte do grupo multifuncional do Projeto de Zooterapia. “Elas vão acariciando os animais e aí a gente vai vendo onde é que precisa mais ser trabalhado, para podermos proporcionar uma qualidade de vida melhor”, finalizou a educadora.

Segundo a zooterapeuta Alessandra, o trabalho no Abrigo Luiza de Marillac foi finalizado em apenas um dia, já que a quantidade de idosas era pequena. Mas, segundo ela, a pretensão é voltar ao abrigo com um número maior de animais terapêuticos.

O Projeto de Zooterapia pretende ser inserido nas escolas, como uma matéria extra curricular. Segundo Alessandra, essa questão já está sendo trabalhada, assim como a entrada do Projeto em Centros de Atenção Psicossocial (CPAS) pelo interior do Estado.
“Os projetos foram encaminhadas, basta apenas a respostas positiva dos prefeitos”, disse ela esperançosa.

O Projeto de terapia com animais de pequeno porte de Alessandra, que já conta Priscila, a cadela labradora; bolinha, o jabuti, e as calopsitas Neymar e Marta, devem ter novos animais terapêuticos inclusos, como hamsters e coelhos. Além disso, o grupo de trabalho com profissionais também está aumentado.

O grupo multifuncional que já conta com a participação da educadora física Sileda Martes e da fisioterapeuta Polyana Almeida, agora já possui estagiários de fisioterapia, o Ian Garcia e a Amanda Karina, além da funcionária Camila Cristina, o que vem só a confirmar o sucesso da terapia com animais de pequeno porte desenvolvido pela zooterapeuta Alessandra Almeida.

Confira a Galeria de Imagens abaixo: