Maternidade Nossa Senhora da Guia reabre nesta segunda-feira

A reabertura do hospital acontece após reunião entre o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, e a coordenação de Obstetrícia e Neonatologia do hospital

20/07/2012 11:16

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Assessoria

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O Hospital Nossa Senhora da Guia volta a funcionar nesta segunda-feira (23), garantindo o atendimento de obstetrícia e neonatologia aos alagoanos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A reabertura do hospital acontece após reunião entre o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, e a coordenação de Obstetrícia e Neonatologia do hospital, mesmo sem ter ocorrido avanços nas negociações pelo reajuste da tabela de procedimentos do SUS – motivo que levou os profissionais a suspenderem os serviços há pouco mais de um mês.

De acordo com o provedor da Santa Casa, a decisão pela reabertura do Nossa Senhora da Guia aconteceu tendo em vista a importância dos serviços oferecidos pelo hospital à população alagoana que depende do SUS. “Os profissionais decidiram dar um crédito de confiança aos gestores do SUS e voltam a atender, mantendo a negociação”, destacou o provedor Humberto Gomes de Melo.

Com a reabertura, o hospital passa a contar com uma equipe formada por dois obstetras, dois neonatologistas e um anestesiologista por plantão. Os serviços de cirurgias pediátricas vão continuar suspensos até, pelo menos, o início do mês. Agora, os profissionais esperam que os gestores continuem dialogando com eles e os dirigentes da Santa Casa para encontrar uma melhoria no honorário dos médicos.

O Nossa Senhora da Guia é o 45º hospital que mais interna pacientes pelo SUS no País e o 1º que mais interna parturientes em Alagoas. Em 2011, foram 5.355 internações obstétricas. O hospital é também o 16º do País e o primeiro em Alagoas em cirurgias pediátricas pelo SUS. Só em 2011, foram realizados 2.397 procedimentos desse tipo.

A unidade realiza cirurgias pediátricas, otorrinolaringológicas, ortopédicas e plásticas. Com a paralisação provocada pelos baixos valores pagos pelos procedimentos do SUS, mais de 600 cirurgias deixaram de ser realizadas, deixando a população alagoana carente desses serviços de saúde.

Primeira Edição © 2011