Médicos e enfermeiros terão capacitação sobre diabetes

05/07/2012 09:05

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Divulgação

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Médicos e enfermeiros das unidades de saúde alagoanas participam, no próximo dia 12, da capacitação Universidade do Diabetes, que vai tratar de diversas questões relativas à doença. A atividade acontece das 8h às 14h, no Hotel Radisson, localizado no bairro da Pajuçara, e vai reunir equipes de todos os níveis de assistência que trabalham com portadores da enfermidade.

O evento é realizado pela Gerência do Núcleo de Hipertensão e Diabetes da Secretaria da Saúde (Sesau) em parceria com a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e vai disponibilizar 100 vagas. O principal objetivo é qualificar os profissionais quanto ao manejo adequado dos pacientes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a gerente do núcleo responsável pelo treinamento, Ana Porto, a ideia é capacitar os médicos e enfermeiros para prestar um atendimento cada vez melhor aos portadores da doença. “Queremos qualificar essas equipes para atender essa população em todos os níveis da assistência, passando desde a atenção básica até as urgências e os cuidados necessários”, diz.

Dividida em quatro módulos, a atividade será aberta com a palestra Redes de Atenção à Saúde, ministrada pela diretora de Atenção Básica da Sesau, Myrna Pimentel. Na ocasião, serão explicados todos os pontos do novo modelo de redes de assistência definido pelo Ministério da Saúde (MS), além da situação de Alagoas no planejamento e definição desses serviços.

Já o endocrinologista Arnaldo Mendonça, professor da Uncisal, fala sobre Manejo Clínico da Doença, abordando tópicos como causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. O evento será encerrado com a exposição Acolhimento e Classificação de Risco nas Unidades de Saúde, comandada pela gerente do Núcleo de Hipertensão e Diabetes.

Segundo Ana Porto, a ideia é repassar o modelo de atendimento já utilizado no Hospital Geral do Estado (HGE). A estratégia consiste em classificar o paciente pela situação clínica apresentada e não pela ordem de chegada, determinando o tempo máximo para o primeiro atendimento médico. A Classificação de Risco é realizada com base em um protocolo adotado pela instituição.

“Algumas UBSs [Unidades Básicas de Saúde] já utilizam esse padrão, dando tratamento devido ao que pode ser acolhido lá mesmo e evitando encaminhamentos para hospitais. Essa iniciativa pode melhorar bastante a assistência prestada à população e é preciso que os profissionais tenham conhecimento quanto a isso”, acrescenta a gestora.
 

Primeira Edição © 2011