Rio+20: turistas movimentam R$ 240 milhões durante conferência

Cerca de 110 mil visitantes estiveram na cidade, 50% a mais que o previsto

24/06/2012 15:10

A- A+

R7

compartilhar:

A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, realizada entre os doas 13 e 22 de junho gerou um rendimento extra de R$ 274 milhões para o Rio de Janeiro. Ao todo, 110 mil turistas estiveram na cidade durante a Rio+20, o que representa um número 50% maior do que a previsão inicial.

Aproximadamente 45 mil pessoas estiveram no Riocentro, centro de convenções onde ocorreram as reuniões com os chefes de Estado. Cerca de um milhão de pessoas participaram dos eventos paralelos. Os destaques foram a Cúpula dos Povos, com 300 mil participantes, e o Humanidade, com 210 mil visitantes.

Manifestações

Durante a Rio+20, foram registradas 23 manifestações e 15 delas provocaram algum impacto no trânsito. O maior protesto ocorreu no dia 20 de junho, quando, segundo a Prefeitura, cerca de 50 mil pessoas passaram pelas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

Cerca de 12 mil pessoas ficaram acampadas no Sambódromo do Rio, no centro da cidade, e na Quinta da Boa Vista, na zona norte. Cerca de 100 t de lixo foram recolhidas destes locais.

Trânsito e transportes

De acordo com a Prefeitura do Rio, apesar das modificações no trânsito e das manifestações, durante a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas), houve redução de 27 % nos corredores avenida Brasil (sentido centro-Ilha do Governador – centro), linha Vermelha, (sentido centro – Ilha do Governador – centro), Barra – zona sul (via avenida Brasil, via orla e via Borges de Medeiros) entre terça (19) e sexta (22).

Dos 827 táxis fiscalizados, 357 foram multados e 80 foram retirados de circulação. Um táxi não cadastrado foi apreendido. Segundo a secretaria de Transportes, os principais pontos de fiscalização foram os aeroportos Santos Dumont e Internacional Antonio Carlos Jobim, Riocentro, Corcovado e Urca. As irregularidades mais constatadas foram vistoria atrasada, mau estado de conservação e falta de documentação.

Primeira Edição © 2011