Há 25 anos o cinema perdia Fred Astaire

Antes de Fred Astaire entrar para o cinema, os dançarinos eram filmados em partes

22/06/2012 08:46

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Mr. Zieg

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Frederick Austerlitz, mais conhecido como Fred Astaire, morreu há 25 anos. Este ator e dançarino americano de origem judaica foi talvez o maior sapateador que Hollywood já teve.

Nascido em 10 de maio de 1899, ele fez sua primeira aparição nos palcos aos 5 anos de idade ao lado da irmã Adele. Estreou no cinema em 1915, fazendo uma pequena participação, e depois em 1930, ao lado de Joan Crawford, em Dancing Lady. Neste mesmo ano, começou sua parceria ao lado de Ginger Rogers, com a qual fez mais dez filmes. Em 1949 recebeu um Oscar especial por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema. Ele deixou de ser dançarino em 1968 e passou a interpretar papéis dramáticos. Fora dos estúdios não gostava de dançar e dizia que as danças de salão o entediavam.

Antes de Fred Astaire entrar para o cinema, os dançarinos eram filmados em partes (pés, cabeças e braços) e depois eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso, eram necessários longos ensaios com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmera acompanhando a coreografia. Em seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção à dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade. Sempre trajado a rigor, seu charme tornou-se lendário.

Para quem quiser conferir alguns filmes de Fred Astaire, o canal de TV paga TCM elaborou uma programação especial ao longo desta semana (até sexta-feira), exibindo clássicos sempre às 14h. O tributo abre com o aclamado O Picolino (1935), principal filme que marcou a carreira de Astaire. Na terça-feira (19), será a vez de A Alegre Divorciada (1934). Pulando alguns anos, o canal exibe, na quarta, A Roda da Fortuna, lançado em 1953. Na quinta será exibido Ritmo Louco (1936) e, na sexta, Vamos Dançar? (1937) finaliza o especial.

Veja abaixo uma de suas grandes performances:

Primeira Edição © 2011