Superlotada, Santa Mônica tem gestantes em cadeiras e no chão

Na Santa Mônica, 75% das pacientes de alto risco são oriundas de cidades do interior de Alagoas.

21/06/2012 07:56

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Redação

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A maternidade Escola Santa Mônica está superlotada. Com as enfermarias cheias, as pacientes aguardam atendimento em cadeiras, em macas e no chão dos corredores da unidade.

Segundo o coordenador da central de leitos do Sistema Único de Saúde, Gilson Monteiro, a maternidade Paulo Neto está recebendo as parturientes. Já a Nossa Senhora da Guia suspendeu o atendimento por falta de médicos anestesistas.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Comunicação da maternidade Santa Mônica, não atendeu as ligações telefônicas nem retornou. O setor de serviço social do hospital também não quer falar sobre o assunto.

Na Santa Mônica, 75% das pacientes de alto risco são oriundas de cidades do interior de Alagoas. No entanto, muitas pacientes que deveriam ser atendidas em outras unidades procuram o hospital para realizar o parto.

Segundo Gilson Monteiro, a Santa Mônica sofre pela falta de informação sobre o funcionamento da unidade. “Infelizmente, existe muita gente nos hospitais e maternidades no interior de Alagoas que enviam parturientes para a Santa Mônica achando que qualquer parto deve ser feito lá”, explicou.

Ainda segundo Monteiro, a unidade de saúde responsável pelo pré-natal da gestante deve informar ao Cora – sistema de marcação de consultas e exames do SUS – os dados da paciente antecipadamente para que a Central encontre um leito disponível para a paciente, no entanto, isso raramente acontece, disse.

“As pacientes saem das cidades, vem pra Maceió e já chegam direto na Santa Mônica. Sãos casos de médio e baixo risco na maioria das vezes”, contou Gilson Monteiro.
 

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