Varejo cresce em maio com expansão das redes

As vendas no varejo cresceram 5,1% em maio ante igual mês do ano passado, de acordo com levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV)

19/06/2012 12:53

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G1

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As vendas no varejo cresceram 5,1% em maio ante igual mês do ano passado, de acordo com levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A expansão do setor varejista foi fundamentada, basicamente, pelo aumento da rede de lojas, uma vez que no conceito mesma loja houve recuo de 2,81%.

"O crescimento das vendas do varejo no último mês sustentou-se na expansão das redes de lojas e pela introdução de novos produtos e reflete a perda de ritmo de crescimento da atividade econômica, já que desde o final do ano passado, o cenário econômico tem se mostrado inconstante", analisou o presidente do IDV, Fernando de Castro, em nota à imprensa.

Para junho, os associados do IDV estimam alta nas vendas de 8,2%. De acordo com Castro, apesar dos resultados pouco animadores da economia, os varejistas acreditam no crescimento sustentável da economia brasileira e continuam investindo na modernização dos sistemas de logística, no atendimento e na expansão da rede de lojas. "Isso permite aos associados do IDV estimar para julho e agosto crescimento da ordem de 9,8% e 10,8%, respectivamente", disse.

O levantamento do IDV aponta aceleração das vendas totais do varejo (incluídas as novas lojas) a partir de junho em todos os segmentos, em especial nos de bens não duráveis e duráveis. A primeira categoria deve apresentar forte aceleração, com alta de 7,6% em junho. Da mesma forma, para os meses seguintes, observa-se que o segmento estima desempenho excepcional, com taxas na casa dos 15% para julho e agosto.

O varejo de bens duráveis (como móveis, eletrodomésticos e material de construção) aponta alta de 9,7% para junho, enquanto para os meses subsequentes as taxas de crescimento devem ficar em 9,2% e 10,7% em julho e agosto, respectivamente, graças à contínua expansão da oferta de crédito, somada às medidas de queda da taxa de juros ao consumidor pelos bancos, acompanhando o movimento dos bancos estatais, explicou o presidente do IDV.

Já o setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) estima um desempenho mais comedido para os próximos meses. "Devido à expectativa do Dias dos Namorados e, em menor escala, à chegada do outono/inverno, as vendas devem ter expansão entre 8,2% e 8,9% de julho a agosto", destacou Castro.

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