ronicamente, um debate sobre soberania segurança alimentar foi suspenso depois que índios que participavam da discussão receberam quentinhas com a comida estragada durante a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na tarde deste domingo (17).
Os índios reclamaram de um cheiro azedo das quentinhas e bloquearam o acesso do caminhão que levou as refeições para eles no local.

Além da Cúpula dos Povos, também acontece no Aterro o acampamento Terra Livre, um grande encontro de tribos indígenas que acontece todos os anos, normalmente em abril, em Brasília, mas dessa vez, por conta da Rio+20, acabou acontecendo no Rio.
Durante um tempo, nem mesmo os organizadores da plenária da soberania alimentar sabiam dizer de quem era responsabilidade do problema com as quentinhas.
Uma entidade que representa os próprios índios em Brasília é que estava encarregada pela contratação da empresa que forneceu a alimentação estragada aos índios.
“A respeito do restaurante, nós contratamos uma empresa para ela fornecer, ela nos deu garantia que ela forneceria esse alimento, mas jamais a gente imaginaria que ela forneceria um alimento que não é possível alimentar as nossas comunidades que estão aqui. Mas a gente já resolveu, já demos um prazo para ela, a gente não vai pagar essa empresa devido a ela não ter fornecido esse alimento, e a gente já contratou uma outra empresa para os próximos dias”, explicou o diretor nacional de articulação dos povos indígenas do Brasil, Romancil Cretã.
Para a noite deste domingo, ele garantiu que uma outra empresa fornecerá a comida ao grupo.