O sonho americano, brasileiro, chinês...

Até 2030, a maioria dos humanos pertencerá à classe média. Eles partilham sonhos de consumo, apesar dos níveis de renda tão diferentes

10/06/2012 14:23

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Época

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A expansão da nova classe média não ocorre só no Brasil. Ela se manifesta em nações emergentes e populosas, como China e Índia, e tem impacto benéfico no mundo todo. “A ascensão da classe média global se associa à redução da miséria, à queda da desigualdade e ao desenvolvimento econômico”, afirma o economista inglês Jim O’Neill, criador da sigla Bric, que reúne os grandes emergentes Brasil, Rússia, Índia e China.

Esses novos consumidores mais que compensam o empobrecimento recente da classe média americana e europeia. Mesmo com a crise, o PIB mundial deverá crescer, na média anual, mais na próxima década que nos últimos 30 anos, diz O’Neill. A renda que define a classe média varia de país para país. Os remediados na China seriam pobres nos Estados Unidos. Mas o poder de compra dessas pessoas já lhes dá oportunidade para poupar e realizar antigos sonhos.

Primeira Edição © 2011