Coordenador financeiro do PT contradiz afirmações de Pagot

02/06/2012 13:40

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Terra

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A caixa preta da vez no Brasil é o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, o Dnit. Em entrevista à revista Isto É, o ex-diretor da autarquia, Luiz Antonio Pagot, denunciou práticas ocorridas no departamento que conta com um orçamento bilionário e é alvo da cobiça de políticos e empresários de diferentes partidos, do PSDB ao PT.

Em uma de suas afirmativas, Pagot - que foi exonerado do cargo em 2011 após suspeitas de que havia um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes, ao qual o Dnit é ligado - comenta que o deputado federal José de Filippi Junior (PT-SP) teria o procurado pedindo que para que ele ajudasse na arrecação de recursos junto a empreiteiras para fincanciar a campanha presidencial da então candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff.

A versão é contradita por Filippi, em nota assinada por sua assessoria de imprensa. Segundo o texto, o deputado não pediu ajuda ao ex-diretor para que fizesse contato com empreiteiras e construtoras, trabalho esse que era realizado pelo próprio Fillippiini na condição de coordenador financeiro da campanha presidencial da candidata Dilma Rousseff, em 2010, e não como tesoureiro, como foi imencionado na revista Isto É.

Em outro trecho, o documento assinala que o próprio Pagot, acompanhado de dirigentes do PR, compareceu espontaneamente a uma reunião e ofereceu apoio à campanha, ao disponibilizar a cessão de três aviões de propriedade do autal senador Blario Maggi (PR), empréstimo que acabou não se efetivando.

A carta esclarece ainda que "a quase totalidade das empresas listadas como doadoras da campanha da Presidenta Dilma Rousseff na reportagem da ISTO É já mantinha contatos com a coordenação financeira, pois doaram para a campanha presidencial de 2006" e classifica como incorreta a informação de que o Pagot encaminhava a Filippi boletos de depósitos de empreiteiras.
 

Primeira Edição © 2011