Acusada de assassinar idosa na Pajuçara é liberada, pois IML não atestou assassinato

Vítima sofria de câncer terminal e IML tem o prazo de 40 dias para atestar se a morte foi por assassinato ou por causa natural

02/06/2012 06:35

A- A+

Redação

compartilhar:

Ontem (1º) à tarde, Maria Aparecida de Oliveira, de 21 anos, foi detida por policiais militares acusada de assassinar por asfixia a sua mãe adotiva no bairro da Pajuçara. Contudo, após confeccionar um boletim de ocorrência em nome da acusada, a Polícia teve que liberá-la, já que o Instituto Médico Legal (IML) não atestou a morte como assassinato.

Veja Também: Filha é principal suspeita de matar idosa asfixiada

A idosa, Menita Silva de Oliveira, de 73 anos, sofria de câncer terminal e por isso o IML tem o prazo de 40 dias para entregar o relatório atestando a morte como crime ou não.

Segundo os vizinhos da vítima, Maria Aparecida é dependente química e já havia atentado contra a vida de mãe antes. Ainda de acordo com eles, a acusada costumava agredir a mãe, assim como, os próprios filhos que eram criados por Menita.

Na casa a polícia encontrou veneno para rato embaixo da cama de Menita. E dessa forma, o IML já confirmou que realizará exame toxicológico no corpo da idosa para atestar se houve envenenamento.

Após a morte da mãe, a acusada ainda tentou fugir do local, mas policiais do 1º Batalhão a encontraram e a encaminharam a Central de Polícia, onde foi confeccionado o BO.

Na manhã deste sábado (2), Maria Aparecida pediu ajuda da polícia para voltar à casa que morava com a mãe, já que os vizinhos estão revoltados e acusam de assassinato.
 

Primeira Edição © 2011