'Peladinho' é diagnosticado com sarna demodécica e há suspeita de leishmaniose

Animal foi resgatados das ruas do bairro da Serraria e está internado na Clínica Animais.com. GVam pede ajuda nos custos do tratamento

01/06/2012 08:46

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Jessica Pacheco

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Ontem, o Primeira Edição divulgou o caso do ‘Peladinho’, o cãozinho encontrado no bairro da Serraria em ‘estado deplorável’ de saúde, e recolhido e encaminhado a Clínica Animais.com por protetores de animais. Hoje (1º) o Grupo Vida Animal de Maceió divulgou o estado do animal que se encontra com suspeita de leishmaniose.

 “Ele foi diagnosticado com sarna demodécica e há, também, a suspeita de leishmaniose. Peladinho está muito debilitado”, dizia a nota.

Peladinho continua em tratamento intenso na clínica veterinária e para continuar com o tratamento o GVAM precisa da ajuda da população.

“Ajude com uma diária da clínica que é R$ 10, já é uma super ajuda”, pediu o GVAM. “Vamos ajudar esse anjinho a viver”, finalizou.

O animal está internado na Clínica Animais.com e para obter mais informações sobre o animal bastar entrar em contato pelo número (82) 3371.9032. Ou podem realizar o depósito de qualquer quantia, as contas da Clínica são: Banco do Brasil, AG. 3332-4, CC. 31416-1; ou Caixa Economica, AG. 2047, CC. 6934-5, OP. 001.

Sarna Demodécia

Um animal pode contrair a sarna demodécica através do leite materno, nos primeiros dias de vida, se a fêmea que estiver contaminada pelo ácaro. Um cão afetado pela sarna demodécica não transmite a doença para outro cão através do contato. Não há risco de transmissão para o homem.

O diagnóstico da sarna demodécica é feito através da observação dos sinais clínicos (lesões na pele, prurido, etc.) e exame laboratorial ('raspado de pele') para detectar a presença do parasita.

Leishmaniose

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.

Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.

A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.

A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.

Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.

*Com Agências 

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