MPE pede prisão preventiva de delegado e mais quatro acusados em furto de cheques

O delegado Haroldo Lucca e mais quatro são acusados de furtar R$ 900 mil em cheques apreendidos durante a Operação Espactro

30/05/2012 15:08

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Fran Ribeiro

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O delegado da Polícia Civil Haroldo Lucca e mais quatro pessoas envolvidas no furto de cheques da Operação Espectro, tiveram suas prisões preventivas solicitadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), através do Gecoc (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas). O pedido foi encaminhado na tarde desta quarta-feira (30) para a 17ª Vara Criminal da Capital.

Lucca, que deixou a Casa de Custódia da Polícia Civil no último dia 24 após habeas corpus, comandava a operação que descobriu a fraude em licitações para aquisição de alimentos no sistema prisional. Os cheques apreendidos ficaram armazenados na Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública(Decotap) e depois de denúncia de um dos envolvidos nas fraudes, a polícia descobriu que parte deles, totalizando aproximadamente R$ 900 mil, haviam sumido.

No dia 03 de abril, Lucca, sua esposa Marcela Pereira Torres, o comerciante Márcio Magalhães Costa, o autônomo Cásssio Felipe Moura Magalhães e corretor de imóveis Marcos Gomes Pontes de Miranda, foram denunciados pelo desvio dos cheques. Cerca de R$ 120 mil já haviam sido descontados. Eles foram acusados de peculato e formação de quadrilha.

A prisão preventiva dos acusados será decidida pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital.
 

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