Sindicato realizará atos públicos na greve de 24 horas nesta quarta
Assessoria
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O Sindjus/AL (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU em Alagoas) realizará uma assembleia geral para avaliação e definição dos encaminhamentos das deliberações da Reunião Ampliada da Fenajufe, em Brasília. A assembleia ocorrerá, na próxima terça-feira (29), a partir das 9 horas, na sede do sindicato.
Na assembleia geral, os servidores do Judiciário Federal e do MPU também deliberarão sobre a participação da categoria na Marcha a Brasília, programada pelo Fórum Nacional de Entidades dos Servidores Públicos Federais, em 5 de junho.
A Reunião Ampliada da Fenajufe ocorrerá neste sábado (26) e ratificará a deliberação de greve por tempo indeterminado definida na XVII Plenária Nacional da Federação, além de definir novas atividades de mobilização.
Greve de 24 horas
O Sindjus/AL vai realizar atos públicos na greve de 24 horas, na próxima quarta-feira (30), pela aprovação dos projetos de leis 6.613/2009 e 6.697/2009 que revisam os Planos de Cargos e Salários (PCS) dos servidores do Judiciário Federal e do MPU. O primeiro ato público será a partir das 9 horas em frente ao prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho. O segundo ocorrerá às 13 horas, em frente ao prédio-sede do Tribunal Regional Eleitoral. Ao final de cada ato público, haverá realização de assembleia com avaliação.
O sindicato já comunicou as administrações dos tribunais à realização da greve de 24 horas.
Pauta
Além da luta pela revisão do PCS, a categoria reivindica também:
Reprovação dos PLP’s 01/2007 e 549/2009, que tramitam na Câmara dos Deputados e possibilitam o congelamento de salários dos Servidores Públicos Federais e a precarização dos Serviços Públicos;
Devolução dos valores descontados administrativamente a título de contribuição sindical (imposto sindical) para a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB;
Jornada de trabalho de seis horas diárias sem redução de direitos em contraposição à Resolução nº 88 do Conselho Nacional de Justiça;
Manutenção da atual estrutura administrativa e organizacional da Justiça do Trabalho, no que for mais benéfica, em contraposição às Resoluções nºs 53 e 63 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;
Implantação de políticas efetivas de combate a todas as formas de assédios moral e sexual no âmbito do Poder Judiciário Federal e do MPU;
Fim da terceirização de serviços e da requisição de servidores mediante realização de concurso público para ampliação e valorização dos quadros efetivos de servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU;
Reprovação da proposta de Projeto de Lei de extinção de cargos de Auxiliar Judiciário do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;
Pagamento administrativo de passivos trabalhistas, a exemplo de URV/Quintos e devolução de imposto de renda sobre parcelas indenizatórias recebidas de passivos trabalhistas (juros de mora).
Primeira Edição © 2011