Desde cedo, agentes do Deic cumprem mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª vara Criminal
Marigleide Moura
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A pedido do Ministério Público Estadual foram afastadas do cargo na manhã desta sexta-feira, 25, a prefeita da cidade de Traipu, Julliany Machado e a presidente da Câmara de vereadores, Maria Conceição Tavares. Elas são acusadas de improbidade administrativa. Desde o inicio da manhã policiais civis da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) estão realizando uma operação na cidade visando cumprir mandados de busca e apreensão na cidade, expedidos pela 17ª Vara Criminal.
As primeiras informações dão conta que a prefeita é acusada de dar sequência aos atos de improbidade praticados pelo antecessor e sogro, especialmente na folha de pagamento do município, com a manutenção de contratos de servidores que não eram funcionários públicos.
Já contra a vereadora Conceição Tavares existem denúncias de ilegalidades na prestação de contas da previdência e de convênios.
No início do mês, o Ministério Público Estadual informou que através da Promotoria de Traipu, ingressou com uma Ação de Improbidade Administrativa contra a prefeita interina de Traipu, Julliany Machado, e o prefeito afastado Marcos Santos.
Entre outras medidas, o MPE pediu, liminarmente, o bloqueio de bens da dupla, suspensão dos direitos políticos e o afastamento imediato da prefeita – que recentemente chegou a ser afastada e conseguiu no Superior Tribunal de Justiça reassumir o cargo.
Ainda segundo o MPE, servidores também recebiam sem trabalhar, bem como a realização de cadastro eleitoral com a distribuição, sem medida ou registro legal, de cargos comissionados e contratos temporários. Fora o uso de carros do município para o uso individual da prefeita, familiares e aliados. A ação se refere a ocorrências detectadas durante o período de setembro de 2011 a fevereiro de 2012.
Primeira Edição © 2011