Delegado foi preso durante operação que investiga roubo de cheques; ele teve habeas corpus concedido nesta quinta-feira, 24
Thayanne Magalhães
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O delegado Haroldo Lucca deve voltar a exercer as suas funções na próxima semana. Ele é acusado de peculato e formação de quadrilha, teve a prisão decretada pelo juiz Maurício Brêda, da 17ª Vara Criminal, mas foi solto nesta quinta-feira (24), quando teve o hábeas corpus concedido pelo desembargador Orlando Manso.
De acordo com informações, Haroldo deverá ser lotado no Departamento de Recursos Humanos da Polícia Civil. Ele deve permanecer na função até que o delegado-geral, José Edson, decida seu futuro no órgão.
Haroldo Lucca responde a uma sindicância interna da PC e, depois da sindicância o delegado poderá ser exonerado da instituição através de um processo administrativo.
O caso
Haroldo foi preso durante a Operação Espectro, que investiga o esquema de fraude na compra de alimentação para a Secretaria de Estado da Defesa Social (SDS). Na Operação foram apreendidos cheques roubados que totalizam quase R$ 1 milhão.
De acordo com informações, a defesa de Haroldo Lucca teria argumentado que não foram encontradas provas de que os cheques estavam sendo guardados pelo delegado.
O delegado chegou a presidir as investigações, mas teve a prisão preventiva decretada. Quem está à frente da Operação é a delegada Ana Luiza Nogueira, da Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic).
Além da prisão do delegado, a 17ª Vara também decretou a prisão de Márcio Magalhães Costa, Cássio Felipe Moura de Magalhães e Marcos Gomes Pontes de Miranda.
Primeira Edição © 2011