Thor comenta atropelamento e se defende pelo Twitter

Thor, 20 anos, atropelou Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos, em 17 de março, na rodovia Washington Luis

10/05/2012 15:20

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Terra

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O empresário Thor Batista discutiu nesta quinta-feira com uma internauta por meio da sua página no Twitter sobre o caso do atropelamento de um ciclista no Espírito Santo, na quarta-feira. O filho do dono do Grupo EBX, Eike Batista, comparou a ocorrência ao acidente em que ele atropelou e matou um ciclista no Rio de Janeiro, em março.

Nesta tarde, Thor publicou o endereço da notícia sobre o atropelamento de um ciclista por uma motorista com sinais de embriaguez e que dirigia com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. "Em dois dias, não será publicada mais uma notícia sequer", escreveu Thor sobre o caso.

Uma usuária respondeu que, ao contrário do que aconteceu com Thor no caso da morte do ciclista, a mulher seria punida. O comentário gerou uma série de respostas do empresário, que se tentou separar as duas ocorrências. "Ela está bêbada (eu fiz bafômetro, deu 0), ela não tem CNH (eu tenho multas, mas não fui notificado pelo Detran), minha carteira é válida até o dia em que o Detran instaurar um processo. Ela tentou fugir (eu prestei socorro)", escreveu. Em seguida, ele repetiu as mensagens, acrescentando que tem o comprovante do resultado do bafômetro.

Thor, 20 anos, atropelou Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos, em 17 de março, na rodovia Washington Luis. Segundo perícia, o ciclista foi atingido pela Mercedes-Benz SLR McLaren guiada pelo filho de Eike Batista na pista da rodovia, e não no acostamento, como afirmava a família da vítima. Um laudo apontou ainda que o ciclista tinha havia ingerido bebida alcoólica antes do acidente. O Instituto Médico Legal (IML) detectou concentração de 15,5 dg/l (decigramas por litro) de álcool no sangue de Santos.

No último domingo, uma Ferrari do jovem foi apreendia em uma blitz do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ) porque Thor dirigia o veículo sem a placa dianteira. No pátio do Detran, foi encontrada outra irregularidade: a Ferrari circulava com uma placa traseira do Rio, mas a propriedade do veículo havia sido transferida para uma empresa de São Paulo no dia 25 de abril. Segundo o Detran, o proprietário não recebeu multa porque o problema não foi flagrado no momento da apreensão - o sistema de informática do órgão estava fora do ar para manutenção e impediu que a irregularidade fosse verificada.

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