Os maceioenses estão pagando mais caro pela Cesta Básica. Segundo pesquisa realizada Índice de Preço ao Consumidor (IPC) de Maceió, divulga nesta quinta-feira, 10, o trabalhador maceioense gastou em média R$ 214,85 com sua alimentação básica, e de sua família no mês de abril.

Calculada em cima do salário mínimo nacional, a cesta básica alimentar comprometeu no mês de abril um percentual de 34,54 deste salário. O estudo, que é feito em relação ao mês anterior, apresentou variação de 0,42% no custo de vida no mês de baril.

Dentro do IPC também é calculado o valor da cesta básica, que nesse mês obteve um acréscimo de 0,27 pontos percentuais em relação a março, atingindo os 0,49%. De acordo com o Gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio, a variação sofrida este mês deve-se principalmente a três itens da cesta: leite (1,29), farinha de mandioca (1,99) e óleo de soja (1,65).

“A produção de leite foi menor esse mês, a estiagem em algumas regiões produtoras afetou a alimentação natural dos animais, aumentando o preço do que foi disponibilizado no mercado. Já a farinha de mandioca teve essa variação porque houve um acréscimo de 2,60% na macaxeira, e o óleo de soja, nesse período, apresenta uma retração na oferta de grão de soja”, explicou Gilvan.

Alguns produtos da cesta básica, que não sofreram grandes aletrações, foram importantes para evitar um aumento ainda maior, ou seja, eles contribuiram para balancear o valor final da cesta básica. São eles: o açúcar (-0,41), a manteiga (0,12) e o café (0,33). Segundo o gerente, o açúcar não apresentou variação nos três primeiros meses do ano, e nesse mês, sua deflação deve-se a uma maior oferta, utilizando os estoques reguladores.

Apesar da inflação da manteiga, por causa da sua relação direta com o leite, ela foi uma das menores variações da lista, junto do café, que mantém sua estabilidade desde janeiro.