O serviço de inteligência americano - a CIA - conseguiu infiltrar um espião dentro da rede al-Qaeda no Iêmen. A informação foi revelada nesta terça (8) por fontes militares.

Autoridades americanas revelaram nesta terça (8) detalhes dignos de um roteiro de cinema sobre o plano terrorista que foi frustrado por agentes secretos. O suicida que detonaria uma bomba dentro de um avião era, na verdade, um espião.

Uma jogada de mestre. Assim está sendo considerada a operação que livrou os Estados Unidos de mais um ataque terrorista.

O serviço de inteligência americano - a CIA - conseguiu informações de um espião infiltrado dentro da rede al-Qaeda no Iêmen. A informação foi revelada nesta terça (8) por fontes militares.

O espião acompanhou de perto os planos de Ibrahim al-Asiri, um especialista em explosivos. Ele é apontado como o criador de uma nova geração de bombas, sem metal e com um detonador mais eficiente.

A bomba seria levada debaixo das roupas íntimas do próprio espião, que enganou os chefões da al-Qaeda e se fez passar por um terrorista suicida. Explodiria dentro de um avião de passageiros com destino aos Estados Unidos.

A CIA não informou se prendeu alguém ligado ao plano. E não descartou a possibilidade de existirem outras bombas do mesmo tipo.

Segundo a Casa Branca, em nenhum momento houve risco para os cidadãos, já que os terroristas ainda não tinham escolhido um voo para o ataque.

O secretário de Defesa, Leon Panetta, afirmou que o episódio mostra que é preciso continuar atento.

A terça foi tranquila nos aeroportos americanos. As regras de segurança nas áreas de embarque continuam as mesmas – pelo menos por enquanto. O FBI ainda está fazendo testes com a nova bomba pra saber se o explosivo pode mesmo passar pelo detector de metais e pelo raio-x sem ser notado.

Mas muita gente ficou preocupada. Gina diz: ‘minha viagem é a trabalho. Se estivesse de férias pensaria um pouco’.

Já outra passageira se recusa a ser vencida pelo medo: ‘me sinto segura. Você tem que pensar positivo’.