O fumacê só é usado em casos de epidemia de dengue, diz diretora da Sesau

Segundo Cleide Moreira, a melhor forma de combate à dengue ainda é a prevenção

08/05/2012 12:43

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Fran Ribeiro

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Início do período chuvoso em Alagoas começa a preocupação com os focos de água parada que servem para o criatório de larvas do mosquito da dengue. Na parte alta de Maceió, moradores dos bairros do Salvador Lyra, Benedito Bentes e Henrique Hequelman já sentem os efeitos da falta de prevenção no combate ao Aedes Aegypti.

De acordo com um dos moradores que entraram em contato do Primeira Edição, o carro fumacê não estaria sendo mais utilizado no combate ao mosquito por falta de combustível. Nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e esclareceu alguns pontos sobre como está sendo feito o combate a dengue em Maceió.

Segundo a Diretora de Vigilância Epidemiológica, Cleide Moreira, o fumacê não está sendo utilizado não por falta de gasolina, mas porque ele só é utilizado em última instância. “O fumacê só é utilizado em casos extremos, quando se tem infestações ou epidemias de dengue”, revelou a diretora afirmando ainda que a denúncia feita pelos moradores não procede. “Todos os suprimentos necessários para o combate, inclusive a gasolina dos carros, foram adquiridos com recursos da Secretaria”.

Ainda segundo Cleide, o fumacê não acaba com os focos, apenas extermina os mosquitos já na fase adulta. “Ele é utilizado em última instância. A melhor arma ainda é a prevenção. A população tem que colaborar no combate aos criatórios, não deixando água parada em recipientes ou que se acumulem em calhas, pneus e caixas d’água. Esse trabalho reforça o feito pelos agentes de saúde, que vão de porta em porta orientar os moradores sobre os riscos da dengue”, informou.


 

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