Pastor João Luiz adverte que, em Maceió, menores sem escola vivem sujeitos aos riscos da criminalidade
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Para o vereador Pastor João Luiz (DEM), a declaração do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de que a situação do analfabetismo infantil em Alagoas de 35% é “dramática”, não surpreende quem trabalha todos os dias para mudar essa realidade em Maceió e no Estado.
“Aqui na capital, o número de crianças sem escola e vivendo nas ruas, submetidas a todos os riscos de criminalidade, é inconcebível e nos revela o quanto distante o poder público está de um futuro digno para os excluídos em Maceió”, lamentou.
Segundo o vereador Pastor João Luiz, sem educação nenhum governo conseguirá fazer uma política eficaz de inclusão social. “Mas não basta abrir vagas em escolas, é preciso equipar a escolar, valorizar o professor, atrair o aluno com ensino de qualidade”, defendeu.
“Nas últimas décadas a educação ganhou vários mecanismos de geração de recursos, mas não avançou na aplicabilidade desses recursos em um projeto que fortaleça de fato a educação como cidadania, como desenvolvimento”, reforçou.
O vereador disse que a realidade das crianças da exclusão social em Maceió é viver nas ruas, contaminadas pelo tráfico das drogas, pela prostituição e sem nenhuma perspectiva de futuro.
“Desde o meu primeiro mandato de vereador que venho trabalhando na inclusão social, mas infelizmente na política eu tenho estado praticamente sozinho nessa caminhada”, queixou-se.
“Mas sempre digo que o importante é não esmorecer, parar, e vou continuar a fazer o meu trabalho na direção de cidadania para todos. Louvo a preocupação do ministro Mercadante, esperando que ele faça mais pela educação no Nordeste e em Alagoas, do que fez o partido dele, o PT, nesses últimos dez anos”, afirmou.
Primeira Edição © 2011