O Comandante do Policiamento da Capital, coronel Gilmar Batinga, rebateu as declarações do presidente-executivo do CSA, Jorge VI, que culpam os policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de terem agido de forma truculenta contra a torcida do Azulão durante o Clássico das Multidões, CSA e CRB, no último sábado (21). De acordo com Gilmar Batinga, a ação do Bope foi dentro da legalidade. “A ação foi legítima e ocorreu dentro da legalidade”, disse o oficial em entrevista à reportagem do Primeira Edição. Nesta terça-feira (24), o Bope vai encaminhar ao CPC relatório da ação realizada durante o jogo.

Gilmar Batinga garantiu que não houve excesso ou ação truculenta dos policiais do Bope. O oficial até disse que homens do Bope foram atingidos por cadeiras e fizeram exame de corpo de delito para comprovar a agressão dos torcedores do CSA.

De acordo com Gilmar Batinga, se houve excesso por parte do Bope, as denúncias serão apuradas e se as truculências forem comprovadas, os policiais militares serão punidos. “A punição pode ser administrativa, disciplinar e até penal”, explicou Gilmar Batinga.

Ainda de acordo com o oficial, o presidente-executivo do CSA, Jorge VI, quer reverter a situação, jogando a culpa pela depredação do Rei Pelé para o Bope. “Querem reverter o lado da situação. Ele (Jorge VI) fala o que quer. A ação do Bope foi dentro da legalidade”, disse.