Dívida mobiliária federal interna sobe 0,89% em março

23/04/2012 13:10

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Reuters

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A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) subiu 0,89 por cento em março frente a fevereiro, atingindo 1,776 trilhão de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

No mês passado, o governo fez um resgate líquido no valor de 1,29 bilhão de reais e a apropriação de juros foi de 17,01 bilhões de reais.

O estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, subiu 1,08 por cento no mês, para 1,856 trilhão de reais.

O Tesouro informou ainda que a fatia dos papéis na mão de estrangeiros na dívida cresceu de 11,88 por cento em fevereiro para 12,12 por cento no mês passado, batendo novo recorde.

Do total da dívida interna, o estoque dos papéis prefixados ficou em 38,81 por cento em março, contra 37,72 por cento em fevereiro. Os papéis remunerados pela Selic caíram de 29,04 por cento para 27,52 por cento no período, enquanto que os títulos atrelados a índices de preços tiveram leve crescimento, de 32,71 por cento em fevereiro para 33,11 por cento no mês passado.

Na dívida interna, o governo está empenhando em reduzir o estoque de papéis remunerados pela taxa Selic -hoje em 9 por cento ao ano. Para tanto, por exemplo, em fevereiro, o Tesouro trocou pouco mais de 61 bilhões de reais em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) pertencentes a fundos do extramercado.

Esses papéis foram substituídos por títulos prefixados e títulos corrigidos por índices de preços em uma operação concluída pelo Tesouro no final de fevereiro. Os fundos extramercados pertencem a estatais e fundos federais, como os Correios e o Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Na semana passada, o governo realizou uma operação de recompra casada com a emissão dos bônus globais com vencimento em 2024. No total, o Tesouro captou 3,15 bilhões de reais nos mercados norte-americano, europeu e asiático, com rendimento de 8,6 por cento ao ano, o menor da história para títulos denominados em real. O resgate foi de 1,7 bilhão de reais.

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