Último nascimento de tartarugas marinhas fecha um ciclo 2011/2012 com mais 1.200 filhotinhos soltos no mar de Maceió, através do Instituto Biota de Conservação
Jessica Pacheco
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Neste fim de semana, o Instituto Biota de Conservação divulgou a soltura do último ninho de tartaruga marinha que estava sob os cuidados da entidade nesta temporada de desova 2011/2012.
O último ninho pertencia a uma desova de uma tartaruga-de-pente (Eretimochelys imbricata) do último dia 12 de fevereiro. De acordo com o Instituto Biota, desse ninho brotaram 102 filhotinhos da espécie 'de-pente' que foram soltos na praia do Mirante da Sereia sob os olhares de populares que presenciaram a cena, extasiados.
Desovas na temporada 2011/2012
Segundo o Instituto Biota de Conservação, que atua na preservação do ambiente marinho de Maceió, o período de desovas das tartarugas marinhas se inicia em setembro e só terminar no mês de março, e dessa forma, desde do ano passado o Instituto vem fiscalizando desovas e ninhos dessa espécie.
Dezenas de desovas foram contabilizadas pela ONG e buscando confirmar o sucesso desse processo, os voluntários do Biota viram a necessidade de remover alguns ninhos para uma área preparada para recebê-los.
“Algumas tartarugas postam os seus ovos em praias urbanas e o risco de que o ninho seja violado é muito grande, por isso algumas vezes temos que remover o ninho, e o levamos para um área lá no Bar do Titio, datamos e ficamos no aguardo dos filhotes ”, explicou o biólogo Bruno Stefanis, diretor executivo da ONG.
O berçário das tartarugas marinhas fica localizado na Praia do Mirante da Sereia, em um espaço cedido no Bar do Titio. Como a sede da ONG também fica localizada naquela região, essa remoção de ninhos também facilita o monitoramente do desenvolvimento dos filhotes.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Biota de Conservação, nessa temporada 2011/2012, que foi de setembro a março, foram contabilizados o monitoramente de 20 ninhos de tartarugas marinhas no ‘berçario’ da ONG e no total mais de 1.200 filhotes de tartarugas de três espécies diferente [tartaruga-de-pente, tartaruga-oliva e tartaruga-cabeçuda].
Essa conta é dos ninhos que foi monitorado e removidos pelo Instituto Biota, mas em toda a faixa litorânea de Maceió e de Alagoas, esse número é bem maior.
Para ajudar no sucesso do trabalho desenvolvido com os ninhos de tartarugas, o Instituto Biota de Conservação contou com a ajuda de algumas empresas que contribuiram financeiramente com o Projeto 'Adote um Ninho', desenvolvido pela ONG pra aviabilizar todo o cuidado com os ninhos.
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*Com Instituto Biota
Primeira Edição © 2011