Na tarde desta terça-feira (03), apenados do regime semiaberto que trabalham nas instituições conveniadas com a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), estiveram no Teatro Linda Mascarenhas para participar de um culto religioso. O evento é uma iniciativa da Direção de Educação, Produção e Laborterapia, e está acontecendo em todas as unidades prisionais desde quarta-feira (28), para celebrar a Semana Santa.

O Pastor da Igreja Batista, Francisco Pereira, que também é coordenador de Assistência Religiosa da Sgap, está á frente dos cultos. Um dos principais objetivos da iniciativa é fazer com que os reeducandos reflitam sobre a Páscoa através de um paralelo traçado entre a situação dos custodiados e a salvação que Jesus oferece a partir de sua ressurreição.

“É muito importante esse trabalho de apoio espiritual dentro do universo carcerário. O homem preso, aqueles que acabaram de ganhar a liberdade e a própria família precisam de orientação. Levamos muito a sério essa missão na Sgap”, destacou Francisco Pereira.

Aproximadamente 80 reeducandos que estão trabalhando em convênios com empresas como a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e Correios, participaram da celebração. Entre as atividades elaboradas estão à apresentação de vídeos referentes à Paixão de Cristo e à motivação pessoal, realização de dinâmicas de grupo e pregações religiosas.

O gerente geral do Semiaberto, Thales Silva; a gerente do Núcleo Administrativo do semiaberto, Fernanda Calado; a diretora de Educação, Produção e Laborterapia, Cinthya Moreno; e outros representantes da Sgap acompanharam de perto a celebração.

Para Cinthya Moreno, a celebração busca promover momentos de reflexão sobre o verdadeiro significado da Semana Santa e do amor ao próximo. “Os reeducandos estão sendo muito receptivos com esta iniciativa. Nós queremos usar a evangelização como uma das formas de ressocialização desses apenados”.

Já o gerente geral do Semiaberto, Thales Silva, a iniciativa é importante para a ressocialização dos custodiados na sociedade. “O reeducando que está no regime semiaberto precisa ter um acompanhamento especial, pois já voltou a convívio social. Esta é uma ótima oportunidade para fazer com que eles pensem sobre a importância de Jesus em suas vidas”.