Jael foge da fama de bad boy, mas diz: 'Não me arrependo de nada'

Em busca de espaço no Sport, atacante afirma que Fla lhe deve salários e lembra soco em dirigente do Bahia: 'Muita gente sonhava fazer'

04/04/2012 15:35

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Criciúma, Bahia, Portuguesa, Atlético-MG, Goiás, Kalmar (Suécia) e agora Sport. Esses são alguns dos clubes por onde o atacante Jael Ferreira Vieira, de 23 anos, jogou como profissional. Conhecido no meio do futebol como “Jael, o Cruel”, apelido que ganhou durante sua passagem por Salvador, o atleta conversou com o GLOBOESPORTE.COM/PE e negou que seja um bad boy. A fama de “marrento” surgiu após confusões no Bahia e na Portuguesa.

No Recife, onde chegou em fevereiro deste ano para defender o Sport, Jael vive um recomeço. A passagem pelo clube rubro-negro é encarada pelo jogador como um renascimento na profissão que abraçou ainda criança. Fora de campo, ele tem seguido à risca o script de afastar a fama de encrenqueiro. As únicas referências a uma possível “marra” são o vestuário e as tatuagens pelo corpo (uma delas é um leão, coincidentemente, o mascote do atual time). Fora isso, Jael não tem nada de cruel e mostra-se educado, tranquilo e paciente nas entrevistas.

No quesito futebol propriamente dito, Jael ainda precisa fazer mais para conquistar a torcida do Sport. Contratado com o status de “bomba”, o camisa 9 do rubro-negro pernambucano marcou apenas quatro gols no Estadual (bem atrás do artilheiro do Estadual, o companheiro de time Marcelinho Paraíba, que balançou a rede 12 vezes). O último gol do atacante ocorreu no dia 31 de março (vídeo acima) e foi celebrado em meio a lágrimas. O choro foi o desabafo de um atacante que quebrava um jejum de cinco jogos sem marcar e de um jovem que luta para não deixar mais uma chance escorrer pelas mãos – ou melhor, pelos pés.

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