A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) realizou nos dias 20 a 23 deste mês uma pesquisa sobre os produtos para a Semana Santa. Durante os trabalhos do órgão foram visitados mais de dez estabelecimentos comerciais na capital alagoana e inúmeros ovos de chocolates foram analisados.

Na pesquisa para o ano de 2012, o grande impacto foi o aumento de 9% nos preços dos ovos de chocolates. O Procon confirmou também que os ovos com brinquedos são os mais procurados e mais caros.

“Essa pesquisa foi feita para alertar a população sobre o aumento dos ovos de páscoa. Foram visitados dez estabelecimentos, fiscalizados mais de 80 itens e comparamos os preços em relação ao ano passado. Na pesquisa podemos constatar que as empresas aumentaram esse produto em 9%”, disse o diretor de fiscalização do Procon-AL, João Lessa.

Ainda segundo João Lessa, é mais econômico que os consumidores procurem comprar os brindes separados dos ovos. “Também podemos acrescentar na pesquisa que os ovos que contém brindes são os mais procurados e mais caros devido às crianças que não escolhem o produto por saberem que são de chocolates e sim pelo brinquedo que contém no produto”, explicou.

O diretor ainda ressalta a importância da pesquisa do consumidor antes de comprar os ovos. “É importante frisar para a população que antes de adquirirem qualquer produto, pesquisem antes os preços, pois, pode ser que em outro estabelecimento esteja com valores menores. É importante também nunca deixar para última hora as compras de períodos festivos”.

Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), também no mesmo período da pesquisa do Procon, os ovos de Páscoa estão mais caros em todo o país em comparação ao ano passado. Ainda conforme os dados da pesquisa, o maior aumento médio observado ocorreu em Recife, o produto chegou a subir 12,55% quando comparado a 2011. Já o menor índice foi registrado na cidade do Rio de Janeiro – 6,88%. De acordo com os pesquisadores, todos os ajustes superam a inflação média entre abril de 2011 e março de 2012, que está em 5,47%, segundo o IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor-10), medido pela FGV.

Supervisão: Thayanne Magalhães