Animal chegou a ser resgato, mas estado de saúde era irreversível e ele teve que ser sacrificado
Jessica Pacheco
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Até que ponto a maldade do homem nos tempos atuais pode nos surpreender? No último sábado (31), uma protetora do Grupo Vida Animal de Maceió (GVAM) encontrou um cão pastor alemão puro, velho e doente, jogado em meio ao lixo no bairro do Barro Duro, próximo nova Lojas Americanas.
A cena chocou até que já está acostumada a presenciar casos de maus tratos e abandono contra os animais. A voluntária Mayara Raysa, estudante e voluntária do GVAM, passava pelo local quando se dirigia a Feira de Adoção que a ONG realizava no bairro do Santo Eduardo quando avistou o animal. Segundo ela, a cena era de dar pena e raiva ao mesmo tempo.
“Ele tava lá no meio do lixo mesmo, não agüentava nem levantar sozinho, doente e cheio de feridas pelo corpo. Eu não consigo nem imaginar como é ser ‘descartado’ desse jeito, doente e ferido”, lamentou Mayara. “Ainda pensamos em chamar a imprensa, mas não dava tempo, naquele momento o que importava era ajudar o animal”, disse.
A voluntária não pensou duas vezes e recolheu o cachorro e o levou a um veterinário próximo ao local. Infelizmente, o parecer do especialista condenava o animal, então, Mayara o levou ao Centro de Controle de Zoonoses em Maceió onde a eutanásia foi necessária.
“Ele foi jogado no lixo vivo. Isso é um absurdo”, esbravejou Luceli Mergulhão, também voluntária do GVAM. “Eu já não aceito se ele [o dono] disser que não tinha recursos para levar o animal ao veterinário, mas nem à zoonoses para a eutanásia o bandido [se referindo ao dono do animal] teve coragem, preferiu abandonar e se livrar da responsabilidade”, lamentou.
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