O caminhoneiro Luiz Alberto Bernadino da Silva tem dez dias para se defender da acusação de ter matado a estudante universitária Giovanna Tenório. A determinação foi do juiz da 8ª Vara Criminal da Capital, José Antônio Bittencout. Passados os dez dias é que a defesa do caminhoneiro será confrontada com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE).

No último dia 19 deste mês, o órgão, através do promotor Flávio Gomes, denunciou o caminhoneiro por participação na morte de Giovanna e solicitou sua prisão preventiva, alegando que o réu apresentou contradição em seus depoimentos durante a investigação.

Luiz Alberto já esteve detido por conta das acusações de sequestro, homicídio qualificado, além de ocultação de cadáver e furto simples. Atualmente ele está em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira de rastreamento eletrônico.

O caso

A estudante de Fisioterapia Giovanna Tenório de Andrade, de 28 anos, foi sequestrada e morta em junho de 2011. O corpo foi encontrado quatro dias após o seu desaparecimento, em um canavial na cidade de Rio Largo. São acusados Antonio Bandeira, que teria mantido um relacionamento extraconjugal com Giovanna, - Mirella Granconato, esposa de Toni, e o caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino, que cumpre prisão domiciliar.