Coruripe perde para o Palmeiras por 3 a 0 e dá adeus à Copa do Brasil

Hulk volta as atenções para o Alagoano e terá pela frente o CRB no próximo domingo

21/03/2012 18:30

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Marcelo Alves

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O Coruripe perdeu de goleada para o Palmeiras por 3 a 0 e deu adeus à Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (21), no estádio Jaime Cyntra, em Jundiaí (SP). O Verdão Paulista conquistou a vitória em dois tempos distintos. No primeiro tempo, o Palmeiras fez muita pressão com pouca objetividade. Já no segundo tempo, o time paulista foi mais objetivo e soube converter a pressão em gol. Os gols do Palmeiras foram marcados por Marcos Assunção de falta que obrigou o Coruripe a abrir-se e tentar o empate. Com isso, o Hulk sofreu o segundo tento feito por Barcos e o terceiro marcado por Juninho.

1º TEMPO – O Palmeiras teve dificuldade de penetrar na grande área, sobrando como alternativa o chute de fora da grande área. Era muita pressão e pouca objetividade. O Palmeiras estava confundido velocidade com correria. Com mais posse de bola, o time paulista não conseguia converter em gol. Além de fazer muita falta, por conta do erro de marcação. Já a equipe do Coruripe entrou em campo jogando com uma linha de três. O Hulk utilizou o mesmo sistema tático utilizado na primeira partida entre as duas equipes que aconteceu em Maceió, no estádio Rei Pelé, onde o Hulk perdeu a partida por 1 a 0.

O primeiro lance claro de perigo aconteceu aos 16 minutos e foi protagonizado pelo Palmeiras. Maikon Leite aproveitou rebote dentro da grande área do Hulk e soltou o pé para cima do goleiro Juninho, que espalmou a bola para escanteio. Em seguida, Leandro Amaro tentou de cabeça, mas a defesa afastou o perigo.

Aos 20 minutos, João Victor arriscou de fora da grande área, mas sem perigo para o arqueiro do Coruripe. Pressionando a equipe do Hulk, Maikon Leite recebeu passe no meio da defesa do Coruripe, mas o goleiro Juninho saiu rápido do gol e afastou o perigo com o pé.

Aos 33 minutos, foi a vez do Coruripe levar perigo ao time do Palmeiras. Em um lance de bola parada, o meia Cleiton cobrou uma falta com bastante força. A bola ia na direção do ângulo do goleiro Deola. Mas o arqueiro do Palmeiras saltou e fez a defesa, espalmando a bola, que antes de ir para escanteio acertou o travessão.

Minutos depois, o Verdão Paulista deu o troco em um contragolpe que o goleiro Juninho espalmou.

No final da etapa inicial, o Coruripe conseguiu ainda imprimir uma pressão no Palmeiras em três cobranças seguidas de escanteio.

2º TEMPO – O Palmeiras voltou com uma postura mais objetiva. Aos três minutos, o atacante Barcos quase colocou a bola no ângulo esquerdo de Juninho, que bem colocado espalmou para escanteio.

PALMEIRAS 1 x 0 CORURIPE – Aos dez minutos, o time paulista abriu o placar em uma jogada que é considerado mortal: o lance de bola parada. Na batida, Marcos Assunção. O goleiro do Coruripe pediu cinco jogadores na barreira humana. Os cinco maiores. O arqueiro ajeitou direitinho a barreira. Marcos Assunção calculou, mirou o ângulo que ia jogar a bola e colocou as mãos na cintura. O arbitro autorizou a cobrança. Marcos Assunção foi para a bola e jogou a redonda por cima da barreira. O goleiro do Coruripe, que estava no meio do gol, ficou só olhando a bola ir balançar a rede.

PALMEIRAS 2 x 0 CORURIPE – O gol deixou o Hulk atordoado, que abriu acabou abrindo o ferrolho e dando espaço para os contragolpes do Palmeiras. Aos treze minutos, o Palmeiras ampliou com Barcos. Marcos Assunção cruzou uma bola rasante para o argentino que cabeceou no contrapé do goleiro Juninho.

Minutos depois, Ricardo Bueno ficou sozinho com o goleiro Juninho, mas sem ângulo tocou a bola voltando para João Victor que isolou a redonda.

Carmona quase ampliou para o Palmeiras em cobrança de falta. A bola tinha endereço certo que era o ângulo esquerdo do goleiro do Coruripe. Mas bem posicionado, Juninho afastou para escanteio.

PALMEIRAS 3 x 0 CORURIPE – O Palmeiras ampliou aos 39 minutos. Juninho partiu pela esquerda, penetrou na grande área e cruzou rasteiro. A volante do Coruripe tentou desviar a bola de carrinho, acabou colocando a redonda contra a própria meta. Gol contra.

Aos 46 minutos, Ricardo Bueno ainda perdeu a chance de fazer o quarto gol, ao bater para fora cara a cara com o goleiro Juninho.
 

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