Última audiência do Caso Giovanna está marcada para abril

Advogado de Mirella Graconato acredita que depoimento de amiga pode beneficiá-la

19/03/2012 09:30

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Marigleide Moura e Marcela Oliveira

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Acusada de envolvimento na morte da universitária Giovana Tenório, Mirella Granconato será ouvida no dia 12 de abril, no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no Barro Duro, quando ocorre a última audiência do caso.

De acordo com o advogado da família da vítima, Welton Roberto, além de Mirela, mais testemunhas serão ouvidas. Ainda de acordo com ele, na última audiência será decidido se Mirela vai a júri popular.

O advogado de Mirella , Raimundo Palmeira, contou ao Primeira Edição, que na próxima audiência duas testemunhas irão depor, a mais importante, segundo o advgado, é Manuela. Seu depoimento, de acordo com ele, pode beneficiar a principal acusada pelo crime. “Na verdade, temos boas expectativas quanto ao depoimento de Manuela, pois tudo que tem até agora contra Mirella é uma gravação telefônica que ocorreu um ano antes do crime”, disse Palmeira.

Raimundo Palmeira disse também que só após esta audiência é que será decidido se Mirella Graconato irá ou não a júri popular.

Habeas Corpus negado


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou por unanimidade, na terça-feira, dia 13 de março, o pedido de habeas corpus em favor de Mirella Graconato, acusada de tramar o assassinato da estudante Giovanna Tenório, junto com seu marido Toni Bandeira. 

A decisão foi tomada pelos integrantes da Quinta Turma do STJ. Em janeiro, o STJ já havia negado um pedido de hábeas corpus impretado pela defesa de Mirella. 

O crime

Giovanna Tenório foi encontrada morta dia 6 de junho, após ficar dois dias desaparecida. O corpo dela foi encontrado enrolado em um lençol e com fios de nylon do pescoço e no pulso, entre Rio Largo e Messias. 

A estudante teria desaparecido depois de sair da faculdade.O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e, segundo o laudo, Giovanna sofreu asfixia mecânica por estrangulamento.

 

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