Leandro Gama - Colaborador
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Depois de toda crise entre o governo brasileiro e a Federação Internacional de Futebol (Fifa), especialmente, após o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, declarar, conforme tradução das agências de notícias, que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" com relação à demora para a aprovação da Lei Geral da Copa, o ministro, Aldo Rebelo, divulgou em nota na noite dessa quarta-feira, dia 14, que o governo assumiu compromisso com a Fifa sobre à venda de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014.
Segundo o comunicado, Aldo Rebelo ressalta que o compromisso fazia parte do projeto original da Lei Geral da Copa enviado pelo Executivo ao Congresso. No texto original da nova lei, está excluído o trecho do Estatuto do Torcedor que veta nos estádios "o porte de bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência".
Se aprovada, a Lei Geral da Copa valerá só para o evento.
A íntegra da nota ainda diz que o governo federal esclarece que o compromisso assumido juntamente com a Fifa concernente à venda de alimentos e bebidas nos estádios e outros locais durante o evento fazer parte do projeto de lei originalmente encaminhado ao Congresso Nacional, em seus artigos 34 e 43, os quais foram mantidos no texto do relator aprovado pela comissão especial.
A nota emitida contradiz alguns deputados que disseram que não havia esse compromisso por parte do governo quando se candidatou a sediar o torneio. As bebidas são o principal foco de divergência entre os governistas.
A assessoria de imprensa do Ministério do Esporte informou que voltaria às negociações para manter o artigo sobre as bebidas no projeto e que, o mesmo item, precisa passar pelo plenário da Câmara e pela análise do Senado.
*Com informações do G1
Primeira Edição © 2011