Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciaram, nesta quarta-feira (7), a inspeção de 18 Casas de Parto de Alagoas. O objetivo do trabalho, que começou pelas unidades de Cajueiro, Capela e Atalaia, é realizar um diagnóstico para adequá-las ao Programa Rede Cegonha, que consiste na qualificação da assistência às gestantes e recém-nascidos, para reduzir a mortalidade materna-infantil.

As inspeções consistem na análise de documentos, coleta de dados, entrevistas com profissionais e verificação da estrutura física e dos equipamentos disponíveis aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Após a realização das inspeções, os técnicos irão elaborar relatórios que apontem as deficiências de cada Casa de Parto, onde a situação de cada uma delas será apresentada durante as reuniões dos Conselhos Intergestores Regionais (CIR).

Depois da apresentação do relatório e discussão com os gestores municipais, será iniciado o processo de reestruturação das unidades, atendendo sempre a critérios técnicos, especificados pelo Ministério da Saúde (MS). A estruturação, segundo a coordenadora do Grupo Estadual da Rede Cegonha, Syrlene Patriota, consiste na efetivação daquelas que serão referência em cada região de saúde.

“A partir dessa estruturação, essas unidades passarão a ampliar o acesso aos usuários do SUS, aumentando o número de partos, além de acolher e melhorar a qualidade do pré-natal e do transporte para o pré-natal e parto. Daí porque, a importância dessas inspeções nas Casas de Parto, pois uma Casa de Parto deve atender a vários requisitos para passar a ser referência à Rede Cegonha”, afirmou Syrlene Medeiros, ao informar que nesta quinta-feira (8) serão inspecionadas as Casas de Parto de Pilar e Marechal Deodoro.

Ainda de acordo com a coordenadora do Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha, as inspeções estão atendendo a um plano de ação regional. Com base nele, os técnicos irão analisar se as casas de parto evidenciam a assistência à mulher, trabalham o pré-natal de risco habitual, pré-natal de alto risco, parto e nascimento, além dos indicadores de mortalidade e morbidade, de atenção e a situação de capacidade instalada.