Estado e municípios discutem estratégias para o controle da tuberculose

No próximo dia 24 de março será comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose

07/03/2012 14:31

A- A+

Ascom/Sesau

compartilhar:

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), através da coordenação do Programa Estadual de Combate à Tuberculose, realizou nesta quarta-feira (7), em Arapiraca, uma oficina que teve como objetivo mobilizar os representantes dos 17 municípios que integram a 7ª Região de Saúde e discutir as estratégias para o controle da doença em Alagoas.

De acordo com estatísticas da Sesau, a tuberculose apresenta indicativos preocupantes em sete municípios alagoanos, entre eles Arapiraca. Os demais são Maceió, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Rio Largo, São Miguel dos Campos e Penedo.

A oficina foi realizada nas dependências do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (CRIA) e teve como mediadoras a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Tuberculose, Tânia Queiroz, e a técnica do programa, Rosa Adélia. Na oportunidade, foi discutida a importância do serviço de atenção básica nos municípios.

“É fundamental que o controle da tuberculose seja implementado nos municípios, através da atenção básica. Para isso estamos capacitando esses multiplicadores e oferecendo toda assessoria técnica necessária”, frisou Tânia Queiroz.

Durante o encontro também foram discutidos as estratégias e planejamento de combate à doença para o ano de 2012, que busca o diagnóstico precoce e, principalmente, o impedimento de sua transmissão. “Hoje todos os 102 municípios são assessorados pelo Estado, que se mostra preocupado com uma possível proliferação da doença”, disse Rosa Adélia.

No próximo dia 24 de março será comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. Várias ações estão previstas para ocorrer com o objetivo de alertar a população sobre a doença.

A doença

A tuberculose é Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses).

Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração.

Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. 

Primeira Edição © 2011