DESABAFO DE UM COMUNICADOR

06/03/2012 06:50

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Redação

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Há muitos e muitos anos escrevo em jornal, me apresento em rádio e em televisão e tenho procurado ter o discernimento de saber a hora de criticar, leve ou pesado.

 

De repente chegaram os “blogs” e, desde então, tenho mantido essa relação de interação com o leitor, mas sempre permitindo-me manter minha opinião sobre os assuntos que escrevo com total independência.

 

Quando ataco problemas de frente, a aceitação parece total porque as manifestações são poucas como que a corroborar que o ruim deve ser mostrado, o que eu também acho.

Mostrado, criticado e apontando soluções, se possível.

 

No entanto, quando resolvo elogiar alguém, algum trabalho bem feito, alguma ação que se destaca ou mesmo defender a imagem deste ou daquele, aí sou apontado como bajulador.

 

Ora, amigos, reconhecer méritos é bajular?

Se forem reler matérias onde elogio pessoas e ações vão encontrar uma miscigenação política total, com personalidades as mais diversas e de partidos os mais diferentes.

 

Não estou preocupado em agradar A ou B, mas, sim, de colocar para fora o que sinto, seja criticando, seja elogiando.

 

Não vou mudar.

 

Vou tentar continuar justo.

 

Na idade a que cheguei sem bajular, crescendo sempre por meu próprio mérito, seria ridículo “puxar o saco” de quem quer que seja.

 

Portanto, os que quiserem continuar a prestigiar meus textos, meus comentários, meus programas, talvez encontrem no seu âmago muito mais decência do que em outros que os agradem mais por atirarem pedras e somente pedras.

 

De qualquer forma, mesmo aos que me atacam com pechas infantís, muito obrigado, por assim mesmo, me darem a honra de sua leitura ou de suas audiências.

Primeira Edição © 2011