A Polícia Militar publicou um boletim nesta segunda-feira, 27, divulgando a expulsão do cabo PM Samuel Silva Souza, de 42 anos. Samuel foi expulso da corporação por estar respondendo a processos de extorsão e formação de quadrilha.

O cabo PM, agora soma a sua ficha, a acusação de envolvimento na morte de Bruno Macena - filho do sargento Macena -, em pleno desfile do Bloco Tudo Azul, em Murici, no último dia 21 de fevereiro, feriado de carnaval.

De acordo com informações, outros dois policiais, sargento Marcelo Santos do Nascimento e o soldado Edilson Gomes de Lira, também foram julgados e não integram mais a corporação, por causa dos crimes. Os acusados estão no Presídio Baldomero Cavalcanti e devem ser transferidos para uma cela comum, pelo fato de não mais exercerem a função de militares.

Entenda o caso

Confusão e tumulto no Bloco Tudo Azul em Murici deixou um morto e dois feridos na tarde desta terça-feira (21). Testemunhas informaram a Polícia Militar (PM) que o cabo da PM Samuel Souza, lotado no 4º BPM, teria sacado uma pistola e deflagrado vários tiros contra um grupo de pessoas.

A Delegacia Regional de União dos Palmares também colheu informações de populares que presenciaram o crime e informaram que o motivo teria sido uma discussão. Samuel Souza, que estaria embriagado sacou um arma, efetuou os disparos, atingindo o major PM Marcelo Araújo Souza, levado para um hospital particular em Maceió e matado Bruno Macena, filho do sargento Macena, lotado no Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv). Uma terceira vítima foi atingida, mas não foi identificada pelos agentes da Polícia Civil.

Pelo twitter, o secretário de segurança, coronel Dário César, confirmou que o Samuel estava fazendo “bico” como segurança no bloco. E teria sido expulso administrativamente, mas reintegrado judicialmente.

O cabo deve prestar depoimento na delegacia de União dos Palmares ainda nesta terça-feira (21). Ele foi encaminhado ao Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió.