O ex-militar Miguel Francisco chegou a ser preso na década de 90, acusado de participar dos crimes de pistolagem
Thayanne Magalhães
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As investigações sobre o assassinato do corretor de imóveis e ex-policial militar, Miguel Francisco Gomes Oliveira, de 45 anos, foram iniciadas nesta segunda-feira (27), pelo delegado Gilson Rego, do 5º Distrito Policial. Especula-se queima de arquivo.
A morte de Miguel Francisco, executado a tiros na noite do último sábado (25), pode estar relacionada com o seu envolvimento com a ‘Gangue Fardada’, grupo de militares que cometiam crimes de pistolagem na década de 90, comandados pelo ex-coronel Manoel Cavalcante, que, coincidentemente saiu da prisão há 14 dias. Miguel chegou a ser preso durante as investigações dos crimes.
O delegado teria afirmado que ainda não pode apontar quais serão as principais linhas de investigação para desvendar o caso. A principal testemunha do crime, a esposa da vítima, que estava no carro junto com o marido quando o crime aconteceu, deve ajudar nas investigações com seu relato.
O crime
O casal transitava na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Kadett vinho de placa HZM-4351/AL, quando foi abordado por dois criminosos em uma moto. O que estava na garupa, colocou o braço pela janela da esposa de Miguel Francisco, e atirou contra o ex-militar, o que caracteriza execução.
Primeira Edição © 2011