Operação Alimento Seguro inspeciona principais balneários carnavalescos

Técnicos da Vigilância Sanitária Estadual asseguram que todos comercializem alimentos dentro das normas estabelecidas pela Anvisa

19/02/2012 11:52

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Ascom Sesau

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Para garantir que o churrasquinho, a batatinha frita e o sanduíche consumido durante o Carnaval não provoquem intoxicações, técnicos da Vigilância Sanitária Estadual iniciaram na noite deste sábado (18), na Barra de Santo Antônio, a Operação Alimento Seguro. Até a próxima terça-feira (21), as barracas e restaurantes situados nos principais balneários carnavalescos serão inspecionados por técnicos da Vigilância Sanitária Estadual, assegurando que todos comercializem alimentos dentro das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Durante o período é verificada a temperatura de cada alimento, a maneira como ele está sendo acondicionado e se o responsável por seu preparo está utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Também é inspecionada se a estrutura do local de preparo está preconizando a legislação que se refere à higiene, já que este é um quesito que faz toda a diferença para garantir a qualidade do produto, segundo o técnico da Vigilância Sanitária Estadual, Alberto Costa.

Simultaneamente, os fiscais da Vigilância Sanitária Estadual estão distribuindo material educativo para os foliões. O objetivo é levá-los a conhecer os sérios riscos que correm ao consumir alimentos de procedência duvidosa. “Estamos distribuindo abanadores que trazem dicas para consumir alimentos seguros durante o Carnaval, além de preservativos, para que os foliões se divirtam com prevenção”, ressaltou Alberto Costa, que utilizou um termômetro eletrônico para medir a temperatura dos alimentos comercializados.

Dicas – O técnico da Vigilância Sanitária Estadual informou que os foliões devem observar a temperatura dos alimentos a serem consumidos, pois os alimentos quentes, como churrasquinho, devem ser preparados na hora, e os frios devem estar em isopores ou freezers. O óleo das frituras não pode estar preto ou soltando fumaça. Os manipuladores devem usar bonés, tocas, luvas, máscaras e suas mãos não podem fazer uso de anéis e pulseiras.

“Fiscalizaremos os comerciantes até a próxima terça-feira, mas cada folião deve tomar cuidado com a sua saúde, para que o Carnaval não se transforme em um pesadelo. No momento de comprar alguma comida pronta, ele deve tomar todo cuidado necessário, porque muitos produtos comercializados são proibidos, a exemplo de maionese caseira, cujo modo de fabricação é desconhecido, por mais higiênico que o recipiente que a acondiciona possa aparentar”, explicou Alberto Costa.

Proibições – Até a próxima terça-feira (21), os técnicos da Vigilância Sanitária Estadual estarão proibindo que os comerciantes façam uso de espetos de bambu nos churrasquinhos, já que eles são cancerígenos. Paralelamente estarão exigindo que os ambulantes utilizem os EPIs, não acondicionem alimentos e bebidas nos mesmos isopores ou freezers, só façam uso de gelo em cubo para servir caldo de cana, sucos e refrigerantes e não utilizem peneiras artesanais para escorrer o óleo da batatinha frita, como flagrado na barraca do ambulante Isanílson França.

O ambulante, por sua vez, se comprometeu em realizar a adequação devida, passando a fazer uso de uma peneira de alumínio para escorrer o óleo da batatinha frita. “Por falta de orientação estava usando um recipiente errado, mas meu objetivo é trabalhar corretamente e dentro dos padrões da Vigilância Sanitária, por isso irei providenciar uma peneira que atenda a legislação da Anvisa”, assegurou o ambulante da Barra de Santo Antônio, que foi advertido para se adequar à legislação.

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