Angola Press
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Os pais do nigeriano que tentou assaltar um voo Amsterdão-Detroit em nome da Al-Qaeda ao esconder explosivos no interior da sua roupa no dia de Natal de 2009, pediram às autoridades americanas para revisar a sentença pronunciada contra seu filho, segundo um comunicado.
Segundo este comunicado enviado hoje (sexta-feira) aos médias na Nigéria, a família de Umar Farouk Abdulmutallab, 25 anos, "Apela ao Departamento de Justiça americana para revisar a condenação à prisão perpétua", pronunciada quinta-feira em Detroit (Michigan, norte dos Estados Unidos) contra este jovem.
"Apelamos também à República Federal da Nigéria a discutir com o governo americano para que tenha lugar uma revisão a fim de ser feita a justiça conforme as circunstâncias existentes no dossier de Umar Farouk".
A família do jovem recebeu, segundo o texto, "a triste notícia" do atentado fracassado de 26 de Dezembro de 2009.
"É com imenso choque que descobrimos que o nosso filho, Umar Farouk, estava envolvido" neste assunto, acrescenta o comunicado.
"Damos graças à Deus que este malvado incidente não causou feridos nem mortos. Nós rezamos por um mundo mais pacífico", acrescenta a família do jovem nigeriano.
Impiedosamente até o fim, Abdulmutallab foi condenado à prisão perpétua na quinta-feira.
Pouco antes de ser condenado a passar a vida atrás das grades, Umar Farouk Abdulmutallab declarou que estava "orgulhoso em morrer em nome de Deus".
Não mostrou nenhuma emoção quando a juíza Nancy Edmunds enunciou a pena máxima por cada uma das oito acusações, ou seja um total de quatro perpetuidades e 50 anos de prisão.
Suscitou a surpresa, em Outubro, declarando-se culpado no segundo dia do seu julgamento por esta acção fracassada reivindicada pelo chefe da Al-Qaeda Ossama bin Laden, que teria custado a vida de 289 pessoas a bordo do voo 253 da companhia Northwest Airlines.
Primeira Edição © 2011