Acusado de estuprar menor em Paripueira, italiano é transferido para prisão domiciliar

Giuseppe Vevzoli, de 68 anos, é acusado de realizar orgias com adolescentes

13/02/2012 13:58

A- A+

Redação

compartilhar:

Em audiência realizada na manhã desta segunda-feira (13), o juiz Willamo Omena Lopes decidiu pela prisão domiciliar do italiano Giuseppe Vevzoli, de 68 anos, preso desde dezembro do ano passado acusado de estupro contra uma menor no município de Paripueira, onde possui uma residência. Ele teve sua prisão preventiva determinada pelo juiz da comarca da cidade, Josemir Pereira, a pedido do delegado Jobson Cabral, que comandou o inquérito.

O italiano foi preso em flagrante depois que o Conselho Tutelar o denunciou para a Polícia Civil. De acordo com as investigações, Guiseppe é acusado junto com outros dois amigos de realizar orgias com adolescentes em sua casa, localizada no condomínio Sonho Verde. Lá, as garotas que tinham idade entre 15 e 17 anos recebiam até R$ 50 para terem relações sexuais com os três. As vítimas foram ouvidas pelo delegado e confirmaram a informações que também foram passadas por testemunhas. O italiano foi preso em flagrante, acusado de estupro de vulnerável, corrupção de menor e lascívia e, permanecia detido na Casa de Custódia da PC. Os outros dois homens envolvidos nas orgias continuam foragidos.

Durante a audiência realizada nesta segunda (13), as duas adolescentes que afirmaram à polícia o abuso cometido por Giuseppe, negaram seus depoimentos diante da Justiça. Para o promotor de Justiça Cláudio Pinheiro, que acompanha o caso, a negação das vítimas e das outras duas testemunhas de acusação pode ter sido motivada por pressão. Ainda segundo o promotor, as adolescentes se mostram incomodadas com a presença de Giuseppe durante o os depoimentos. No último dia 1º, o consulado italiano em Recife enviou ao juiz um pedido: que o caso fosse analisado “com carinho”, já que o acusado é idoso e sofre com problemas de saúde.

Uma nova audiência, que só deve ser marcada para o início do mês de março, voltará a ser julgada pelo juiz da comarca de Paripueira, Josemir Pereira, que está de férias. Até lá, Giuseppe ficará em prisão domiciliar em sua casa, no Condomínio Porto di Mari, sob vigilância de agentes das polícias civil e militar. Seu passaporte ficará retido no Fórum de Paripueira e ele ficará proibido de sair do país.
 

Primeira Edição © 2011