Após se reunir na terça-feira com a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, e na manhã desta quarta-feira (8), com a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil da Presidência da República, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, saiu do encontro com os termos do acordo que suspenderá as execuções judiciais e a reabertura do prazo para renegociação das dívidas rurais dos produtores do Nordeste.

De acordo com o senador Renan, o governo federal manteve o compromisso assumido no ano passado para reabrir o prazo à renegociação das dividas rurais, cujo prazo para quitação expira em 30 de novembro deste ano.

“A maioria dos produtores, endividados, não vislumbram condições para quitar seus débitos nas condições atuais”, disse Renan, ao expor a dramática situação dos quase 50 mil agricultores alagoanos e cerca de 1 milhão em todo o Nordeste que clamam por uma solução para o problema.

Renan é solidário com o problema dos produtores rurais, através de várias reuniões – em Brasilia e em Alagoas – com os representantes da classe. Agora, com o encaminhamento positivo tanto no Congresso como no governo federal, o senador cumpre com sua palavra e o compromisso assumido na reunião realizada no Sertão, em encontro promovido pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), no dia 24 de janeiro, com a presença de mais de 300 produtores alagoanos em almoço no município de Santana do Ipanema.

Após as reuniões com os representantes do governo federal, o senador Renan Calheiros, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e o deputado federal Júnior Coimbra (PMDB-TO), relator da MP 544/11, ficou acertada a inclusão destes itens no texto da Medida Provisória 544 em tramitação na Câmara Federal.

Para o presidente da Faeal – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Álvaro Almeida, as emendas apresentadas pelo líder do PMDB representam um grande avanço. “Elas vão aliviar a tensão entre os produtores rurais e logo que sejam aprovadas vamos nos mobilizar para aprovar uma nova legislação tratando dessas dívidas”, disse Almeida.