Na sexta-feira (3), no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), representações de movimentos sociais ligados à causa do grupo de lésbicas, gays e transexuais (LGBT) e poder público municipal e estadual estiveram reunidos em um simpósio. A ação organizada pela ONG Pró-Vida, em parceria com a Associação de Travestis e Transexuais de Alagoas (ASTTAL), marcou a passagem do dia 29 de janeiro, data que celebra nacionalmente a Visibilidade de Articulação dos Transexuais.

A inserção dos LGBT no mercado de trabalho foi a abordagem principal do simpósio. Segundo os transexuais, o preconceito ainda é uma barreira para conseguir emprego e viver de forma digna na sociedade. Mas essa realidade vem mudando. A Prefeitura de Maceió já abriu espaço para a causa, a exemplo da transexual Cris Madri, que atualmente faz parte do quadro da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).

Segundo o secretário de Assistência Social, Francisco Araújo, o município está empenhado em promover dignidade a toda a população. Para a questão LGBT, a proposta é diminuir o preconceito, através de ações de participação dessas pessoas de forma comum, como acontece com qualquer individuo, que tem acesso ao trabalho, ao conhecimento e à capacitação, ou qualquer outra espécie de avanço na sociedade. “Esse é um trabalho feito de forma integrada entre as áreas, de assistência, saúde, educação, enfim, as pastas do município que atuam com o social”, ressaltou.

A abertura do encontro contou com apresentação de uma performance artística, da transexual Melissa Vogue. Estiveram presentes ao encontro, a assessora especial de promoção de direitos humanos e cidadania da Semas , Mabel Freire, a coordenadora das minorias sociais e diversidade sexual, Ana Pereira, a presidente da ASTTAL, Cris Madri, o coordenador de atendimento empresarial do Sebrae, Marcos Alencar, além de representantes da Semed, da Assessoria Especial de Direitos Humanos do Município, das secretarias de Estado da Educação, da Mulher e da Cidadania