Anderson é neutralizado e quase nocauteado pelos índios. Só depois de apanhar muito que ele começou a pegar a técnica dos índios e reagir na luta
GLOBOESPORTE
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A festa na tribo Kamaiurá é para receber um guerreiro. Anderson Silva desceu do octógono e foi ao alto do Xingu, no Mato Grosso, pra trocar experiência com os índios especialistas em uka uka. Uma espécie de luta livre praticada pelas tribos da região.
- A cabeça tem que está sempre como um paraquedas, sempre aberto a novas experiências - disse o lutador.
Com a cabeça aberta, o "filósofo" Anderson Silva ouviu as histórias dos índios. A tradição de luta indígena é milenar, e foi se adaptando ao longo do tempo. Tudo bem diferente do glamour do UFC. Campeonato internacional de MMA em que Anderson Silva vem fazendo a sua história.
Na tribo dos Kamaiurás, simplicidade e entrega! Sofrida. E que começa cedo. Aos treze anos.
- A gente fica dois anos e meio na reclusão, preparando pra ser lutador. Só raspando a pele e passando raiz - explicou um dos índios.
Primeira Edição © 2011