Considerada um problema de saúde pública em Maceió, a hanseníase continua a ser alvo, durante toda esta semana, de ações direcionadas de combate à doença. Realizados pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica e do Programa de Combate à Hanseníase, os trabalhos têm como objetivo divulgar os sinais e sintomas da doença e realizar a busca não só de sintomáticos dermatoneurológicos, mas, principalmente, de pessoas que vivem em contato com portadores da doença – chamadas de comunicantes – que também precisam ser submetidas ao exame de pele, para interromper a transmissão da endemia.

“Aproveitamos essas atividades, que lembram o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, para reforçar o trabalho nesse sentido, a fim de manter um controle mais eficaz sobre a detecção de casos, que têm tratamento adequado, disponibilizado gratuitamente pela rede pública”, afirmou a coordenadora do programa em Maceió, Vânia Barbosa.

Depois de realizadas ações de combate na US Pitanguinha, PSF Frei Damião (Benedito Bentes) e US Djalma Loureiro (Clima Bom), foi a vez das equipes das unidades João Paulo II e José Araújo Silva, ambas no Jacintinho, concentrarem as ações preventivas do programa, nesta quarta-feira (1º), com a realização de testes de sensibilidade e palestras em salas de espera, em parceria com formandos do curso de Enfermagem da Ufal.

“Como nossa unidade atende à demanda espontânea da população, os agentes de saúde vêm realizando o cadastramento de toda a nossa área de abrangência e, em parceria com igrejas e com associações de moradores, temos procurado mobilizar a comunidade, com vistas à identificação de casos suspeitos, que serão encaminhados à unidade, para diagnóstico e tratamento adequado”, ressalta a enfermeira da US José Araújo Silva, Kátia Floripes.

A ação terá continuidade nesta quinta-feira (2), na US Roland Simon (Vergel do Lago) e na sexta, no PSF Reginaldo.