Polícia investiga se goleiro Bruno contratou Nem para matar juíza

31/01/2012 13:38

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R7

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A Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) investiga a denúncia feita por um presidiário de que o goleiro Bruno Fernandes de Souza, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, teriam contratado o traficante Francisco Bonfim Lopes, conhecido como "Nem da Rocinha", para assassinar a juíza, o delegado, um parlamentar e um advogado envolvidos na investigação sobre o desaparecimento da modelo Eliza Samudio.

Nem está em um presídio de Campo Grande (MS). A polícia de Minas Gerais encaminhou um pedido para que o suspeito seja ouvido no Estado em que está preso.

O presidiário responsável pela denúncia dividiu uma cela com Bola no presídio de Nelson Hungria, em Contagem (MG). Segundo ele, Nem seria responsável pelas ameaças de morte.

Macarrão, Bola e goleiro Bruno já prestaram depoimento e negaram que tivessem armado um plano para assassinar os envolvidos nas investigações. O deputado Durval Ângelo (PT) foi ouvido na última segunda-feira (30) e negou que tenha sofrido ameaças e que ficou sabendo pela imprensa das denúncias.

Além de Nem, ainda serão ouvidos a juíza do Tribunal do Júri da comarca de Contagem, Marixa Fabiane Rodrigues, o delegado Édson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios, e o advogado José Arteiro Cavalcante, defensor da família Samudio.

Caso Eliza Samudio

Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados.

Embora o corpo de Eliza não tenha sido localizado, a investigação policial aponta que o goleiro e outras oito pessoas participaram do assassinato da jovem. O motivo seria a insatisfação do atleta com o pedido de pensão para o filho que teve com a jovem.

Primeira Edição © 2011