O Bradesco encerrou 2011 com lucro líquido ajustado de R$ 11,19 bilhões, o que representa um crescimento de 14,2% em relação ao resultado do ano anterior (R$ 9,804 bilhões). No entanto, o quarto trimestre apresentou ganho de R$ 2,726 bilhões, uma queda de 8,7% em relação mesmo período de 2010, num resultado abaixo do esperado pelo mercado. A previsão média de analistas consultados pela Reuters para este item apontava lucro recorrente de R$ 2,92 bilhões no período.

O lucro contábil do ano passou ficou em R$ 11,028 bilhões - o terceiro maior da história dos bancos brasileiros, atrás apenas do resultado do Itaú Unibanco em 2010 (R$ 11,70 bilhões) e dos ganhos do Banco do Brasil no mesmo ano (R$ 11,29 bilhões), segundo levantamento da consultoria Economatica. O segundo maior banco privado do Brasil tinha valor de mercado de R$ 106,971 bilhões em 31 de dezembro, e os ativos totais somava R$ 761,533 bilhões - um avanço de 19,5% em 12 meses.

No final de 2011, a carteira de crédito do Bradesco era de R$ 345,72 bilhões, com um avanço anual de 17,1%. O banco prevê que a carteira de crédito crescerá entre 18% e 22% neste ano, mais rápido do que em 2011, na esperança de uma sólida recuperação da economia durante a segunda metade do ano, informou o banco nesta terça-feira.

O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, foi de 3,9%, ante 3,6% doze meses antes. Nos últimos três meses de 2011, as despesas do banco com provisões para perdas com crédito somaram R$ 2,661 bilhões, ante R$ 2,295 bilhões no último trimestre do ano anterior.