Vitória na Libertadores vira condição para Luxemburgo ficar no Fla

30/01/2012 09:38

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Terra

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A semana vai ser decisiva para o Flamengo e o treinador Vanderlei Luxemburgo, com jogo pela fase da pré-Libertadores da América e discussões sobre o futuro da comissão técnica. Durante o fim de semana, a presidente Patrícia Amorim conversou com pessoas próximas e conselheiros para a analisar a situação do comandante.

O técnico não tem bom relacionamento com alguns líderes do grupo, como Ronaldinho e Léo Moura. Além disso, ele também se indispôs contra outros jogadores e dirigentes, em especial o vice-presidente de finanças do clube, Michel Levy, responsável pela contratação de Vagner Love.

A permanência do treinador está condicionada à classificação do Flamengo para a fase de grupos da Libertadores. Na quarta, o time rubro-negro recebe no Rio o Real Potosí, da Bolívia, após perder por 2 a 1 o duelo de ida, fora de casa. A equipe da Gávea precisa de uma vitória por 1 a 0.

Em caso de derrota, a demissão do treinador seria iminente. Patrícia Amorim teria imposto a classificação como uma condição incontestável. E mesmo com a vaga na Libertadores, a situação não estaria totalmente confortável: parte da diretoria, conselheiros e jogadores querem a cabeça do treinador, acusado de ser uma pessoa de difícil relacionamento e com negociações conflitantes com a posição que ocupa.

Luxemburgo ainda ganhou a inimizade de alguns atletas ao tentar reduzir ao máximo o prazo de contratos renovados com veteranos jogadores como Renato Abreu e Léo Moura, que caíram muito de produção em 2011 e cujos futuros são incertos, em razão da idade avançada e da condição física.

O técnico imaginava um processo de renovação mais rápido da equipe rubro-negra usando jovens formados no clube, principalmente os que foram campeões da Copa São Paulo em 2011. No ano passado, o treinador encostou o veterano Ronaldo Angelim, autor do gol do título brasileiro de 2009, já pensando na transição do grupo.

Primeira Edição © 2011